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Foto do escritorRedação | Vision Surf |

A CBSurf cumpriu o prometido e realizou a eleição aproveitando o recesso do judiciário.

Atualizado: 7 de fev. de 2021

Ao longo dos últimos anos, nos acostumamos a ver a entidade que rege o surfe brasileiro sempre envolvida e dependente de decisões judiciais, são inúmeros os processos vindos de partes diferentes e os recursos impetrados pela CBsurf, entre uma liminar e outra e a indústria de recursos que a justiça brasileira oferece para quem pode pagar, os anos passam e Adalvo Argolo vai se mantendo obscuramente no poder. A eleição marcada para hoje, era objeto de uma dessas decisões. A CBSurf tinha que cumprir algumas exigências impostas pela justiça, no intuito de dar transparência ao pleito eleitoral, uma das exigências era: Fazer um novo edital de eleição e uma nova eleição para os representantes dos atletas. Contudo, Adalvo Argolo, presidente por onze anos e notório pretenso dono da entidade, acredita que as regras do jogo são dadas por ele, Adalvo ignorou essa decisão, e, contando com a inercia gerada pelo recesso do judiciário, realizou o pleito sem atender a decisão do desembargador, ou melhor, seria mais justo dizer que ele armou seu circo, ao invés de realizar o pleito.

Essa eleição é só mais uma tentativa de se manter no poder a qualquer custo, Adalvo contou com seus fiéis escudeiros Marcelo Barros e Noelio Sobrinho, alto intitulados presidentes das Federações da Bahia e Pará, más que não respondem por elas na Receita Federal, além deles, Adalvo Argolo recebeu seis, dos oito votos de representante dos atletas. Reside aí, nessa suposta representatividade, boa parte das ilegalidades que sustentam Adalvo no poder, especificamente hoje, no circo eleitoral, essa pretensa representatividade foi determinante, não para sua vitória, más sim para seu afastamento.

Depois de descumprir ordem de duas instâncias judiciais, Adalvo cavou sua cova ao realizar esse circo disfarçado de pleito, seu receio era de que ao chegar no dia 31 de dezembro as Federações pedissem um interventor na entidade, alegando vacância no cargo de presidente, então, como todo bicho acuado Adalvo foi para o ataque, um ataque suicida, mas um ataque. Ele criou todo esse circo sobre o mantra argumentativo de que foi reconduzido ao cargo democraticamente, ele e sua “equipe” repetirão esse mantra exaustivamente, escravizando ainda mais nossas mentes, no intuito de transformar uma mentira descarada em verdade absoluta, mas, a verdade nesse jogo está nas mãos do Desembargador Salomão Resedá, vamos ver como ele vai encarar o fato de ter ordenado realizar novas eleições para os representantes dos atletas, e o presidente da CBSurf ter se reelegido mais uma vez com os votos dos velhos e viciados “representantes dos atletas”, esse deboche certamente não vai sair barato, nós já sabíamos que Adalvo Argolo não respeitava nem as regras dos estatutos criados por ele mesmo, mas desrespeitar decisão judicial é crime.

A pergunta é: Como esperarmos eleições limpas e democráticas com o processo sendo comandado por alguém que desrespeita até decisões judiciais?

A resposta é: Não esperamos!

Por isso, agora, o entendimento é que vai haver intervenção na entidade, Adalvo se mostrou completamente incapaz de conduzir qualquer processo democrático, a arma que ele vem usando para se manter no poder, será a mesma arma que vai lhe extirpar do poder. O final dessa história será um triste capitulo para o surfe brasileiro, triste más necessário, é preciso nos livrarmos em definitivo de alguém que no auge de seu autoritarismo e sentimento de propriedade de uma entidade, debocha de decisões judiciais e de toda uma comunidade, acobertado por meia dúzia de iguais, o surfe não é isso.

O pontapé inicial para o fim da era Adalvo Argolo foi dado hoje por ele mesmo, no retorno do judiciário será dado o chute final, hoje é o primeiro dia do fim de um reinado obscuro e ultrajante a qual o surfe foi submetido, infelizmente o circo de hoje teve plateia, más ao final do segundo tempo desse show de horror, nós já sabemos, o palhaço quem é!

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