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Foto do escritorRedação | Vision Surf |

Assim como foi na CBSurf, a FBSurf vai responder por Processo de Fraude Eleitoral na justiça.


Quarta-feira de cinzas é uma data simbólica, a imposição das cinzas demonstra o caráter transitório do ser humano na terra, ou seja, é uma lembrança ao homem de que, conforme a tradição cristã diz, do pó o homem veio e ao pó o homem voltará.

Obviamente essa matéria não é para falar do cristianismo, o parágrafo acima é uma metáfora que trata da história de alguém que veio do nada para mundo do surfe e ao nada voltará.

Chegou ontem ao conhecimento da Vision, que o atual presidente da Federação Baiana de Surf, sr. Marcelo Barros, receberá em breve uma citação sobre um processo judicial, processo ao qual ele responderá como réu, pelo procedimento considerado como “danoso a livre concorrência na eleição para presidente da FBSurf”, que ocorreu em abril do ano passado. Tal qual aconteceu na Confederação Brasileira de Surf, a Federação Baiana, vai ter um presidente respondendo judicialmente um processo de FRAUDE ELEITORAL, seu nome? Marcelo Barros! Acho que já vimos esse filme antes e como ele acabou.

É de conhecimento de todos, Marcelo Barros soltou o REGULAMENTO das eleições no dia 23 de março de 2022, dando prazo até dia 28 de março para que as chapas interessadas em concorrer a eleição, entregassem a documentação. Duas observações devem ser feitas sobre esse "democrático" regulamento.

1º No regulamento a Federação inicia o prazo à partir do dia 23 (uma quarta-feira), mas só publicou o documento às 22:55hs deste mesmo dia, só nesta manobra, a Federação, leia-se, Marcelo Barros, roubou um dia de prazo das chapas interessadas no pleito, veja aqui o print da publicação.

2º Ainda que o absurdo do prazo de seis dias fosse algo legal, além de roubar a quarta-feira, pasmem, de maneira nem tão surpreendente, a Federação tira mais dois dias de direito das chapas, já que, provavelmente por uma distração, Marcelo Barros não percebeu que na imensa janela de seis dias corridos, tinha um sábado e um domingo no meio do caminho. Ou seja, ironias à parte, a única verdade nessa história é que foram TRÊS DIAS de prazo real para apresentação de documentos.

O resultado deste abuso no regulamento foi uma manobra calculada, alguém sabe dizer o que se pretendia? Nós respondemos. “ELEIÇÃO DE CHAPA ÚNICA”.

Para nós do surfe baiano, não é nenhuma surpresa os abusos do atual presidente da FBSurf, ele vem cometendo inúmeros ao longo dos anos, vejamos os mais significativos:


- Marcelo Barros foi eleito em 2018, mas só se regularizou como presidente na Receita Federal em 2021, neste interim, ele cometeu diversos atos que não poderia, justamente por estar ilegal no cargo, vejamos alguns:


1. Votou aprovando as contas irregulares de seu dono na CBSurf;

2. Deu voto para eleger seu dono, em eleição reconhecida pela justiça como fraudada;

3. Assinou contrato pela Federação com a empresa MLX, dando a referida empresa o direito de captar recursos para a Federação e ficar com 60% (sessenta por cento) dos recursos que fossem captados;

4. Suspendeu a Associação de Surf Camaçari em virtude de opinião de seu presidente, só revogou a suspensão quando o referido presidente renunciou;

5. Vem fazendo manobras de filiação e vinculação, para deixar filiadas, apenas aquelas associações que em tese votariam nele;

6. Faz uso de promoção política de sua imagem nas redes da Federação, em detrimento ao espaço que deveria ser dos atletas;

7. Usou as redes da Federação para transmitir e divulgar eventos de outros esportes, promovidos pela Prefeitura de Itacaré, onde ele é secretário, veja aqui os prints.

8. Homologou etapa do Circuito Baiano de 2022 com inscrições de atletas pagas em contas pessoais;

9. Fez ameaças por direct a seguidor da Federação que lhe criticou em redes sociais;

10. Escolhe atletas ligados a seus apoiadores para representar a Bahia em competições nacionais, em detrimento a atletas melhores colocados no ranking;

11. Impede que atletas usem roupas ou acessórios de seus patrocinadores, obrigando-os a usar as blusas da Federação em competições de base nacional.


Como podemos ver, o arsenal de abusos é grande, porém essa é só uma parte. Se não bastasse os abusos internos, Marcelo Barros também promove abusos em âmbito nacional. No ano passado, na tentativa de tumultuar a eleição da CBSurf, depois de anunciar sua candidatura para presidente da Confederação, e se licenciar da presidência da Federação, Marcelo quis participar de uma assembleia destinada às Federações e representantes de atletas, onde eles deliberariam sobre a Comissão Eleitoral, obviamente esse pedido abusivo foi negado pelo então presidente interino, João Paulo, depois de consultar as Federações e representantes de atletas. Esse é Marcelo Barros, um ser estranho inclusive entre seus pares.

Como o mundo gira e nenhuma atitude abusiva pode ser considerada esquecida, parece que o inferno astral do atual presidente da FBSurf está só começando, já sabemos que foi dado entrada no processo por comportamento danoso à livre concorrência na eleição, no Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, com alegações de fraude eleitoral, esse processo foi dado entrada no período do recesso judicial, recebemos o print com número do processo e etc, contudo, por enquanto, não postaremos e não revelaremos o nome do autor, em breve, todos saberão. Ao que tudo indica, os problemas judiciais do presidente impostor da Federação Baiana de Surf não param por aí, há relatos de que outros processos virão, em virtude de outros abusos, vamos aguardar e conferir.

Olhando por outros ângulos, é perceptível a derrocada do castelo de areia que Marcelo Barros construiu, sua base está ruindo, um de seus mais fieis defensores renunciou, outro se negou a assinar a ATA da assembleia realizada na Praia do Forte, em virtude de discordâncias na prestação de contas, por falar em Praia do Forte, fontes dizem que a associação local não estava envolvida no evento realizado lá, há pouco mais de 15 dias, contudo, sua marca foi explorada pela Federação, ao que tudo indica, indevidamente.

Bater de frente com Marcelo Barros se tornou uma demanda inevitável para a sobrevivência do surfe baiano como esporte, a exemplo do que aconteceu em âmbito nacional, aqui na Bahia, ninguém tolera mais fraudes, falta de respeito com a comunidade, falta de planejamento, amadorismo, nenhuma transparência, abusos autoritários, campeonatos vergonhosos, uso de promoção da imagem do presidente nas redes da entidade e boicote absoluto ao império do ranking, como fica claro nesse áudio que nada mais é do que um verdadeiro ESCARNIO, de um preposto da Federação, para com um atleta.

O surfe da Bahia se uniu e está cobrando na justiça os desmandos da administração Marcelo Barros, alguém saído das cinzas, mas que às cinzas retornará.

Dizem que o ano só começa após a quarta-feira de cinzas, então é hora de desejar FELIZ ANO NOVO PARA O SURFE BAIANO.

Novas informações em breve.


Redação | Vision Surf


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