O Surf Nacional está em completa efervescência, os bastidores administrativos estão a todo vapor com a união das chapas Nação Surfe Brasil e Projeto Surfa Brasil, agora NAÇÃO SURFA BRASIL. Obedecendo a essa corrente de bons ventos, aconteceu também “mesmo que tenha sido através de ordem judicial” a eleição dos novos Representantes de Atletas da CBSurf, esse evento é a antessala da eleição para presidente da entidade, eleição que certamente resultará na queda definitiva do mais nocivo e pior gestor que o surfe brasileiro teve o desprazer de conhecer. Corroborando com todo esse cenário de esperança, as Federações de Surfe do Brasil se uniram para publicar um manifesto de total repudio a administração de Adalvo Argolo, acusando a CBSurf de atentar contra seus próprios filiados e a comunidade do surfe.
Hoje o Brasil tem 15 Federações, fato que nos leva a acreditar que haveria 15 assinaturas nesse manifesto, mas para nossa surpresa isso não aconteceu, na contramão dessa onda de reconstrução do esporte, 03 Federações não assinaram esse manifesto em prol do surfe brasileiro, Bahia, Rio Grande do Norte e São Paulo.
Procurado pela Vision, Zé Paulo, presidente da nova Federação de São Paulo, informou que não assinou o manifesto em virtude da entidade ainda não ter sido homologada pela CBSurf, fato que deixaria a Federação sem o reconhecimento jurídico necessário para assinar um documento que dentre outras coisas, poderia ser usado na Justiça. Zé Paulo informou ainda que já enviou toda a documentação necessária para a homologação da entidade junto a Confederação, e que ao assinar esse manifesto, a Federação Paulista poderia ser boicotada pela CBSurf no tocante a celeridade da homologação.
Embora Zé Paulo tenha razão em seus argumentos, o manifesto é muito mais um serviço de utilidade pública, um POSICIONAMENTO, uma RESPOSTA das instituições aos anseios dos surfistas, do que uma peça jurídica. Seria bom que a nova Federação Paulista tivesse assinado e se posicionado, contudo suas preocupações são validas. A outra face da história é mais romantismo e menos realidade, acreditar que a CBSurf nesse momento vai homologar mais uma Federação que em tese não votaria em seu presidente na eleição, com todo o respeito a história do Zé, isso beira a utopia, mas compreendemos suas preocupações e torcemos para que chegue o dia que Federações e surfistas não tenham medo de se posicionarem por causa de represálias.
Apesar de não conseguirmos contato com a Federação do Rio Grande do Norte, verificamos que a entidade está INAPTA na Receita Federal, o que aliás é lamentável, não podemos esquecer que o Rio Grande do Norte é o único Estado do Nordeste que tem surfistas na elite do surfe mundial, um deles é campeão mundial e olímpico, passou da hora da entidade se regularizar para estar à altura de tudo que seus surfistas já conquistaram dentro d´agua, é hora de lapidar novos Ítalos e mais Jadsons.
Na contramão de qualquer argumento razoável está a Federação Baiana, uma entidade que vive há anos em estado vegetativo.
A FBS é uma entidade que não existe para o surfe, ela existe apenas para votar a favor de Adalvo Argolo nas Assembleias dolosas que a CBSurf promove, Marcelo Barros, presidente da Federação Baiana é o mais fiel escudeiro das arbitrariedades praticadas na CBSurf. Mas essa união está com os dias contados, uma vez que o presidente da CBSurf, um presidente que aliás está com o mandato vencido, está vivendo seus últimos dias à frente da entidade, com isso a Federação Baiana de Surfe caminha para o completo isolamento.
É importante lembrar que essa Federação há muito não representa o Surfe Baiano, ela vive de homologar etapas de circuitos municipais, quando ela, a Federação deveria ser a proponente, idealizadora e realizadora dos eventos. A Federação Baiana é uma entidade completamente acéfala. Por três anos, para todos os efeitos seu presidente era Marcelo Barros, mas na Receita Federal constava outro nome como presidente, isso inviabilizou convênios e o desenvolvimento do esporte na Bahia. A inoperância da FBS é algo tão bizarro que novos talentos precisaram se mudar para outros Estados para poderem investir minimamente em suas carreiras.
O evento mais notório na desastrosa administração de Marcelo Barros junto a Federação Baiana foi um contrato de prestação de serviços assinado com a empresa MLX Web, onde a empresa foi nomeada como agencia oficial da entidade, ela prestaria serviços na área de marketing, publicidade, comercialização e capitação de recursos. Por esses serviços a empresa receberia a generosa participação de 60% (sessenta por cento) sobre tudo que arrecadasse, isso mesmo senhoras e senhores, vocês não leram errado, 60% (sessenta por cento), enquanto a Federação ficaria com interessantíssimos 40% (quarenta por cento). O que isso lhes parece? Respondam!
Bem, depois que esse contrato veio à tona, mostrado por nós da VISION SURF, em nosso programa no Youtube, o Sr. Marcelo Barros veio a público dizer que “não sabia que não poderia assinar um contrato com esses parâmetros” eu te pergunto o que é pior: Fingir não saber, ou não saber de fato?
Apenas para ficar claro o quão nocivo um contrato desse seria para qualquer instituição ou empresa, caso a MLX capitasse 1 milhão: 600 mil iria para a empresa e 400 mil para a Federação. Enquanto assinava esse contrato de caráter duvidoso, Marcelo Barros se quer poderia responder pela Federação, já que na Receita Federal constava Sr. Carlos Abdala como presidente da entidade. Depois de três anos completamente irregular junto à Receita, tendo sido nesse interim candidato derrotado a vereador em Itacaré, recentemente Marcelo Barros regularizou sua situação como presidente da Federação Baiana junto a Receita, e neste momento ocupa o cargo de Secretário Municipal de Esportes, Mulher e Juventude de Itacaré, oremos!
Depois que Marcelo Barros regularizou a Federação Baiana junto a Receita, a bolsa de apostas aqueceu no solo da boa terra, duas opções estão sendo cogitadas, são elas:
1. Teria Marcelo Barros depois de três anos regularizado a situação da Federação afim de promover o Surfe?
2. Teria Marcelo Barros depois de três anos regularizado a situação da Federação para legitimar uma possível indicação de Adalvo Argolo para Diretor Executivo da entidade depois de sua eminente queda na CBSurf?
Em consulta junto a nosso colégio eleitoral a opção 2 aparece como aposta favorita. Esse mesmo colégio eleitoral ainda apresenta um destaque: “Por motivo de força maior Marcelo Barros renunciará ao cargo de presidente da Federação, e, em virtude da vacância do cargo de vice-presidente, assumirá o Diretor Executivo”.
Vamos ver se as especulações de nosso colégio eleitoral se confirmam, mas até lá, o fato é que a maioria absoluta das Federações que administram o surfe brasileiro, repudiam e expõem ao público a indignação pela conduta e abusos que vem ocorrendo na CBSurf.
Veja abaixo o Manifesto das Federações.
Porque tanta explicaçao??? Todos sabem o q foi feito para "cancelarem" tanto o evento válido pelo ranking brasileiro como para cancelarem o Circuito Daison Pereira Surf Kids....vc ficou magoado?? Faz melhor pois em Torres ainda teremos mais campeonatos de Surf sem pedir licença alguma pra fgs. PRONTO FALEI!!!
Justiça seja feita. Aloha.
Ótimo texto Marcos!!Vamos pra cima!!