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Uma história que precisa ser contada sobre o Surf Gaúcho.

Foto do escritor: Evandro Dias GomesEvandro Dias Gomes

A Vision é uma mídia colaborativa, aberta às boas iniciativas a favor do surfe brasileiro, por esse motivo, sempre que solicitada, se entender ser uma causa justa, publicará matérias como essa de Evandro Dias Gomes, vice-presidente da Federação Gaúcha de Surfe.


Esta é uma história que é fundamental ficar registrada para a posteridade. Todos os fatos que aqui serão relatados possuem comprovação documental. Este texto representa exclusivamente a opinião do autor.

Antes, permitam que eu me apresente: Evandro Dias Gomes, gaúcho nascido em Esteio, surfista desde 1984, residente em Xangri-lá, advogado inscrito na OAB/RS sob o número 55.546, jornalista profissional registrado sob o número MTB/RS 8.345, professor universitário. Nunca fui um surfista competidor mas durante toda esta jornada o surf me acompanha. Já surfei em 4 dos 5 continentes, 6 países e em 8 estados brasileiros. Nunca, até o início desta história, tinha me envolvido nos bastidores do surf. Pois então.


Evandro em Atlântida - 2020

Em 2013 ganhou força um movimento muito importante de insatisfação com a então condução da Federação Gaúcha de Surf - FGS, primeira entidade de âmbito estadual do Brasil fundada em 1978, na oportunidade presidida por Orlando Carvalho. Naquele momento a maioria dos surfistas entendia que a FGS não tinha solução, em função de problemas envolvendo falhas nas prestações de contas de convênios que envolviam recursos públicos e cobranças para a devolução destes valores. Ressalte-se: com exceção da falha em não protocolar no prazo as prestações de contas dos convênios celebrados pela FGS na sua gestão, desconheço qualquer outra irregularidade do Orlando frente à federação. E olha que eu fui atrás. Presenciei ali o absoluto isolamento (em linguagem moderna: cancelamento) de toda a galera ao Orlando. Vi que ele estava sozinho, como esteve durante muito tempo na FGS e ainda assim fez muito pelo surf gaúcho e brasileiro. Entretanto, era momento de mudanças.

Participei deste movimento convidado pelo Cristiano Figo Pedroso, repórter que melhor abordava o surf gaúcho naqueles anos complicados do nosso esporte. Foi então que, após duas reuniões onde pelo menos numa ocasião os participantes quase saíram no soco (várias testemunhas presenciaram), Orlando chamou eleições e apenas uma chapa se apresentou para assumir a entidade. Com argumentos puramente técnicos, sustentei que era possível sim regularizar a FGS sem comprometer os CPFs dos futuros gestores. Quase ninguém me conhecia, então duvidaram fortemente dos meus argumentos.

Em agosto de 2014 a nova diretoria da FGS, encabeçada pelo Figo na presidência e por mim como vice-presidente, assumiu e começou a buscar informações no intuito de regularizar todos os seus documentos. Quase nada encontramos. A FGS não possuía uma sede física, não havia livros, atas, fotos, premiações. A não ser uma pasta AZ com o estatuto vigente e outros poucos documentos, mais nada achamos.


Campeonato do Quintão

Aquela diretoria apoiou um excelente evento profissional promovido pela Associação dos Surfistas de Torres AST no final de 2014 e promoveu um campeonato PRO-AM em março de 2015 em Quintão em parceria com a ASQUI. Após aquele evento, o Figo acabou alterando seu endereço em definitivo para Santa Catarina e decidiu não mais movimentar a FGS. Os motivos só perguntando pra ele. Em pelo menos duas oportunidades, fui até a praia do Rosa e tentei sem êxito convencer o Figo a renunciar o cargo, visando chamar novas eleições, passando o bastão da FGS para quem pudesse encarar o desafio.

Eu como vice-presidente, conforme determina o estatuto, apenas poderia agir nas ausências do presidente. Formalmente o presidente existia, conforme a ata devidamente registrada das eleições de 2014. Sem procuração e existindo um presidente, me encontrei de mãos amarradas, pouco podendo fazer.

Neste vácuo, a partir da inatividade da FGS em 2015, foi criada a Liga Rio-grandense de Surf, liderada pelo Carlos Freitas CDV, com quem tive em algumas oportunidades respeitosos diálogos. Aliás, todos que participaram daquelas reuniões em 2013 e 2014 são testemunhas de que eu sempre defendi ser o momento do CDV assumir a FGS, em especial por tudo o que vinha fazendo na AST. O objetivo da Liga desde a sua criação é de realizar eventos, constando este objeto social inclusive no CNPJ da entidade, o que efetivamente faz com muita qualidade.

Entre 2015 e 2018, a Liga realizou uma série de eventos em parceria com as associações, atendendo os anseios dos atletas sedentos por competições. E a FGS absolutamente parada. Quem nunca parou durante todo este período foi a Associação dos Surfistas de Tramandaí – ASTRI, presidida pelo João Dávila. Muitos dos campeonatos da ASTRI foram inclusive realizados com a equipe técnica da Liga. Contudo, já em 2018 os eventos começaram a ficar raros. Em 2019, não lembro de qualquer evento realizado pela Liga mas lembro do circuito da ASTRI, sobre o qual falarei daqui a pouco.

Em resumo, a entidade que estava mantendo o surf ativo no RS não mais realizava campeonatos. As associações, coração do surf no RS, passando por sérias dificuldades, e a FGS inativa, sendo eu o vice-presidente eleito.

Desconfortável com a inércia da FGS e a absoluta falta de representatividade do surf gaúcho no cenário nacional, sabendo que como vice-presidente eleito a responsabilidade também era minha, em março de 2019 fiz uma “live” convocando as associações filiadas para uma assembleia geral extraordinária. Em 3 de maio daquele ano, após a publicação de editais dando publicidade de todos os atos, ocorreu a destituição do presidente eleito em 2014 e a convocação de novas eleições. Nesta assembleia apenas três associações se fizeram presentes: ASCAN (Canoas), ASEMUX (Xangri-lá) e ASPS (Salinas). Como presidente interino, pude chamar novas eleições.

Mas por que se envolver em toda esta burocracia? Por conhecer um pouco da estrutura normativa e ter estudado as leis que regulam o esporte, percebi que se a FGS permanecesse inativa significaria a ausência de voz e voto do Rio Grande do Sul perante a Confederação Brasileira de Surf – CBSurf. Ainda, tal qual a opinião dada nas reuniões de 2014, mantinha a convicção de que era possível regularizar a FGS.

Em 8 de junho de 2019, na sede da Brigada Militar em Tramandaí, ocorre a assembleia de eleição da nova diretoria da FGS. Com as participações das associações ASIB (Imbé), AST (Torres), ASCAN (Canoas), ASEMUX (Xangri-lá), ASPOA (Porto Alegre), ASTRI (Tramandaí) e ASPS (Salinas), é eleita a única chapa inscrita, com o Presidente Fernando Cunha, meu amigo de décadas e que teve a coragem de enfrentar todo este cenário. Fui convidado pelo Nando para voltar ao cargo de Vice-Presidente e aceitei, pois vi ali a oportunidade de mostrar para todos que era possível reativar a FGS. O Nando é um ícone do surf e quem conhece a história dele sabe do que eu estou falando.


Evandro, Nando, Tuca e Birica

A composição da diretoria eleita em 2019 está na ata devidamente registrada no Registro Civil de Pessoas Jurídicas de Porto Alegre, mas faço questão de destacar dois nomes: Birica Golden foi o escolhido para diretor executivo e Carlos Tuca Gianotti para diretor tesoureiro. Durante a maior parte da gestão até aqui foram estes 4 (Nando, Birica, Tuca e eu) que de alguma forma se envolveram na condução da FGS. Em outra história, talvez, poderemos abordar nome a nome de todos que convivi no meio do surf a partir de 2014.

O cenário em junho de 2019 era o seguinte: ausência absoluta de certidões de regularidade (Federal, Estadual e Municipal) em função de dívidas pela falta de prestações de contas de convênios celebrados até 2011, ausência de endereço, nenhum acervo documental ou patrimonial (livros contábeis, premiações, fotografias, cadastros de atletas), ausência de conta bancária, CNPJ inativo e tantas outras dificuldades tão importantes quanto. Mas o mais grave de tudo: os gaúchos continuavam não acreditando que a FGS pudesse se recuperar.

Já em 2019 a primeira providência da nova gestão foi de reconhecer o circuito da ASTRI, única associação que estava realizando evento, como o válido para a formação do ranking estadual daquele ano. De forma concomitante, a parceria com o escritório de contabilidade ASSESSCON (http://www.assesscon.com/) permitiu a reativação do CNPJ e o início da busca pela regularização fiscal. Já em agosto de 2019, após nove anos de ausência, a FGS levou uma equipe para o campeonato brasileiro amador, enviando atleta também para uma etapa no nordeste, na Paraíba.


Reunião FGS e Liga com Klaus Kaiser

Ainda em 2019, no mês seguinte à eleição, um encontro organizado pelo Klaus Kaiser permitiu uma reunião entre a FGS e a Liga. Os que lá estavam são testemunhas de que defendemos a importância da FGS como entidade representativa do surf em âmbito estadual e que apoiaria todos que quisessem realizar eventos. No mesmo ano, inclusive, o Presidente Nando Cunha esteve em Brasília pagando do próprio bolso os custos da viagem para estar ao lado dos representantes da Liga num pleito em busca de verbas federais.

Não sei quais motivos determinam a falta de reciprocidade dos integrantes da Liga com a FGS. Este é um capítulo ainda não resolvido. Tenho algumas hipóteses, mas não vou apresentar por ter afirmado que todos os fatos desta história têm comprovação documental. E como são hipóteses, prefiro não abordar. O que todos sabem é que a Liga oferece prestação de serviços para a realização de eventos de surf, tais como palanque e equipe técnica, que representam alguns dos principais custos na realização de um campeonato. E não há nada de errado nisso.

Iniciamos 2020 de forma espetacular. Já no início do ano, demonstrando nossa firme intenção de trabalhar unidos pelo surf gaúcho, homologamos uma etapa que ocorreu em Torres promovida pela Liga. Não só homologamos como também auxiliamos na busca de apoios para que tudo desse certo.


Cidreira Open - Jan 2020

Na semana seguinte realizamos a primeira etapa própria da FGS, que não acontecia desde aquela de Quintão em 2015. O Cidreira Open ficou marcado na história como uma das etapas mais desafiadoras de todos os tempos, com um show dos atletas gaúchos em condições extremas. Ali demonstramos que com empenho, probidade e dedicação era possível recuperar o protagonismo da FGS.

Em 6 de fevereiro de 2020,de forma democrática, ouvindo todos os atletas e a AST em reunião realizada no memorial do surf em Torres, a Federação Gaúcha de Surf reassume sua posição em âmbito nacional quando se torna a primeira entidade a formalmente dizer não para a gestão da Confederação Brasileira de Surf – CBSurf, que sofria uma série de denúncias e processos. Abrimos mão de receber a abertura do circuito brasileiro para não vincular a imagem do surf gaúcho com condutas duvidosas contrárias ao que estávamos construindo desde a eleição de junho de 2019.

Aí, em março de 2020 veio a pandemia do Covid-19, e o mundo mudou. Todas as competições foram proibidas e o planejamento da FGS alterado de forma radical. Então paramos tudo em março de 2020? Não! Vejam tudo o que produzimos neste período:

- Parceria com a Agência COM+ (https://www.commais.net/) e reposicionamento da marca da FGS;

- Construção do site oficial (https://www.fgsurf.org.br/) com a publicação de seus principais documentos, de forma transparente e acessível;

- Ativação das redes sociais da FGS no Instagram, Facebook e Twitter (@FGSurfoficial);

- Regularização das certidões negativas de débitos Federal, Estadual e Municipal;

- Realização da campanha do agasalho #SurfSolidárioRS que passou a ser permanente, doando em especial roupas de neoprene para os surfistas carentes;

- Campanha de divulgação da nova geração de atletas, com ampla exposição nas redes sociais da FGS;

Sede FGS

- Fiscalização das demarcações das áreas de surf e áreas de pesca praticada por cabo-rede-poita, com reuniões no Ministério Público, Governo do Estado e Prefeituras, demonstrando a necessidade de um novo marco legal para regular a matéria no nosso litoral. Aqui vale ressaltar ao resto do Brasil que já morreram 49 surfistas no Rio Grande do Sul presos aos artefatos deste tipo de pesca;

- Aprovação do novo estatuto da FGS, adequado ao terceiro setor, permitindo a captação de novas parcerias;

- Inauguração da nova sede da FGS, no coração da capital gaúcha, disponibilizando o espaço para as necessidades das associações e atletas;

- Participação decisiva no processo judicial que resultou no cancelamento das eleições da CBSurf e chamamento de novas eleições;

- Incentivo e orientações para a regularização e fundação de novas associações de surf, aumentando a representatividade local do surf em suas comunidades.

Hoje existem nos nossos cadastros informações sobre as seguintes associações: ASTRI Tramandaí, AST Torres, ASQUI Quintão, ASPS Salinas, ASPOA Porto Alegre, ASPN São José do Norte, ASPI Pinhal, ASPA Atlântida, ASIB Imbé, ASEMUX Xangri-lá, ASCC Capão da Canoa, ASCAN Canoas, AGPS Professores de Surf, ACNS Capão Novo. Todas ou já regularizadas ou com possibilidade de regularização.

Sabemos ainda que existem ou existiram a ASR Rondinha, ASAS Arroio do Sal, ASCN Capão Novo, ASM Mariluz, ASC Cidreira e ASBG Gravataí, mas não temos documentos ou informações delas. E estamos apoiando as criações ou ressurgimento da já instituída APS Atlântida e das associações de Arroio Teixeira, Remanso, Magistério e Cassino. Ou seja, a reativação da FGS incentivou a volta das associações e são elas que representam o verdadeiro espírito do surf gaúcho.

Com a confiança e parceria decisiva do Presidente Nando Cunha, desta vez conseguimos na condição de vice-presidente da FGS desenvolver o trabalho pretendido lá em 2014. Acabei abraçando muitas responsabilidades nesta trajetória recente, o que indubitavelmente causou uma super exposição. E isso não é bom.

1º Etapa do Gaúcho - Ago 2021 em Rainha do Mar

Em agosto deste ano, respeitando todos os protocolos e com a parceria fundamental da ASEMUX e da Prefeitura de Xangri-lá, abraçando todas as dificuldades financeiras do momento brasileiro, realizamos em Rainha do Mar a 1ª etapa do circuito gaúcho. O evento foi um sucesso. Altas ondas, famílias inteiras prestigiando o evento na beira da praia, atletas extremamente satisfeitos. Foi mais uma demonstração clara que a FGS agora está efetivamente de volta, forte.

Na semana seguinte ao evento, fomos informados que a ABRASP confirmou um evento valendo pelo ranking brasileiro profissional no Rio Grande do Sul. Sensacional, estamos voltando em definitivo ao cenário nacional. Será?

Entendo importante relembrar alguns fatos: a CBSurf está prestes a ter novas eleições e com a possibilidade altíssima de determinar o fim da era Adalvo Argolo; a FGS está ativa e demonstrou a todos que é possível sim recuperar uma entidade desacreditada; o direito ao voto do Rio Grande do Sul nas eleições da CBSurf é exclusivamente da FGS; a participação da equipe gaúcha nos eventos brasileiros é oriunda do ranking da FGS; a massacrante maioria do surf brasileiro está unida por este novo momento e a FGS integra este movimento desde o seu início; é a FGS a primeira do Brasil a dizer não ao Adalvo Argolo.

Com base nisso a FGS, através do Presidente Nando Cunha, entrou em contato com a ABRASP para dialogar como se daria a homologação do evento previsto para Torres e recebeu como resposta que, pelo livro de regras deles, não é necessária a homologação do evento na entidade estadual para que valha pontos no ranking nacional. Como o evento foi requisitado pela Liga, esta que deveria buscar a homologação, o que não ocorreu.

Por tudo isso, entendo que a ABRASP é quem deveria buscar a homologação deste campeonato perante a FGS. Só lembrando que em março de 2020 a FGS disse não à CBSurf, entidade máxima do surf em âmbito nacional. Lamento profundamente duas coisas: a falta de respeito à entidade estadual no livro de regras da ABRASP e não podermos aproveitar este evento para o ranking estadual. No mais, tenho certeza que os atletas gaúchos ficaram extremamente satisfeitos com o evento, que foi um sucesso.

Tenham todos a seguinte certeza: a FGS nunca fez, por qualquer dos seus integrantes, qualquer movimento para tentar evitar que o campeonato da ABRASP acontecesse, pois sabemos que este era o desejo dos atletas.

Torço para que no novo momento do surf brasileiro, já brilhando no horizonte, as federações estaduais sejam respeitadas e ouvidas. Pelos nomes que se apresentam em oposição ao Adalvo Argolo, em especial nas pessoas de Teco Padaratz e Jojó de Olivença, tenho fé que isso vai acontecer. E vibro em termos ajudado a FGS e consequentemente o surf gaúcho a estar protagonizando ao lado deles este marco histórico que será pra sempre lembrado.

A nova gestão da CBSurf terá que olhar sistematicamente para a organização do esporte, prevendo direitos e deveres que harmonizem as instâncias. O ocorrido no último final de semana no Rio Grande do Sul, onde um evento valeu para o ranking brasileiro e não valeu para o ranking gaúcho, não faz o menor sentido.

Minha jornada na FGS está na reta final. Mais da metade da nossa gestão já foi e o legado que deixaremos é bem diferente daquele de junho de 2019. Tenho certeza que pelo tudo o que fez e faz pelo surf gaúcho, o Presidente Nando Cunha deve ser o nome para continuar esta missão. Espero que ele tenha a sorte e a competência de selecionar pessoas que efetivamente entendam a importância do surf na construção de cidadãos comprometidos com o bem e com coisas boas.

Muito há ainda que ser feito. Precisamos que as associações de surf continuem na busca de suas plenas regularidades e enviem suas documentações para a FGS. Temos no novo estatuto a associação direta na FGS, onde todos os simpatizantes do surf podem aderir, recebendo em troca um clube de vantagens que está em construção. Queremos as parcerias dos setores público e privado, pois temos certeza que com união é possível fazer a diferença.

Disse agora a pouco que tudo o que fizemos acabou causando uma super exposição. Sou, por vocação e profissão, alguém que acaba defendendo arduamente posicionamentos e opiniões. Lá no início desta história me apresentei: nunca fui um surfista competidor e tampouco participei dos bastidores do surf antes de 2013. Mas desde 1984 o surf é parte diária da minha vida.

Esta jornada me trouxe excelentes novos amigos e o meu respeito por aqueles em que identifiquei estarem no surf exclusivamente pelo amor ao esporte. Mas também percebo que outros não gostam de mim, mesmo sem me conhecer ou nunca terem conversado comigo. É normal, acontece, faz parte. Para estes, nossa resposta foi e é com ações. Teremos alguma chance de êxitos ainda maiores quando olharmos o todo com mais profissionalismo. Não deveria existir diferenças quando o objetivo é o mesmo.

O surf gaúcho está pronto para buscar novos vôos e isso vai acontecer com a liderança da FGS. É necessário o apoio de todos, sem egos, sem bairrismos. Devemos olhar para frente, sob pena de perdermos o bonde da história. Não há prática esportiva mais democrática que a nossa. Afinal a medalha de ouro e o tricampeonato mundial confirmam que o surf é o maior e melhor esporte do Brasil.


Evandro Dias Gomes

Vice-Presidente da FGS


Seguem abaixo os documentos públicos da FGS


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1 Comment


angelhinphotos
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Oct 08, 2021

Pra q tanta explicaçao se todos sabe o q a fgs fez e faz? Ficou magoado com a LIGA??? VAI ACOSTUMANDO pois mais e melhores eventos virão com a FORÇA DA LIGA E DA

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