Por: Marcos Aurélio Chagas.
A hora da verdade chegou para os principais surfistas do mundo, e com ela, alguns capítulos se encerram e outros se iniciam, o momento do adeus tardio a Trestles enfim chegou, em um evento que encerra a participação daquela onda como sede do WSL Finals Day – algo que provavelmente não deixará saudades em ninguém. Depois de quatro anos de decisões mornas em virtude de uma onda morna, enfim, em 2025, o título mundial será decidido em uma onda de consequência, Fiji espera os melhores surfistas do mundo de braços abertos para a grande decisão do título mundial. Depois de 14 anos de domínios de Steph, Carissa e Tyler no surfe feminino, vimos acontecer em Trestles a quebra dessa “dinastia” com Carloline Marks em 2023, mas, se há algo que podemos dizer que foi realmente alucinante no capítulo das decisões em Trestles, foi ver nascer uma história que tende a durar por longuíssimos anos, o nascimento de uma campeã mundial introspectivamente debochada, um fenômeno raríssimo de puro talento chamado Caitlin Simmers, sobre isso, falarei mais a frente.
Nos dias Pré-Finals, havia dúvidas sobre quando as finais realmente aconteceriam, com alguns se perguntando se elas realmente aconteceriam. O período de espera tinha uma previsão sombria, ao que parece, o crowld local estava fora d´agua por semanas, aqueles que se arriscavam no mar encontravam pequenas ondas esfarelando, então, quando a Surfline previu para a sexta-feira, o primeiro dia da janela, uma ondulação de 2,5 pés no meio de uma seca de ondas, a chamada foi realizada.
Pelas redes era possível ver hordas de gromets chegando em Trestles para acompanhar o evento com placas vermelhas escritas "Griff for Champ", outros com chapéus do havaiano Jhon John Florence. Enquanto a torcida chegava na praia, a brasileira Tatiana Weston-Webb e a australiana Molly Picklum entravam na água para a primeira disputa do dia, certamente a Austrália estava carregada de otimismo e esperança, já que em 2022 Stephanie Gilmore venceu o titulo tendo surfado desde a primeira disputa, saindo do quinto lugar para levantar o troféu e se tornar a maior de todos os tempos, mas, esse ano, faltou combinar a situação com Tati, a brasileira venceu Picklum com certa facilidade, para na sequência, vencer Brisa Hennessy pela terceira vez seguida este ano, Tati foi a algoz de Brisa nas olimpíadas, em Fiji, e agora no Finals Day, mas, ao encontrar Caroline Marks, ficou notório que o back side vertical e agressivo de Marks estava mais comprometido, mais crítico e mais poderoso do que o surfe maduro e coeso de Tati, a brasileira deu adeus a corrida pelo título, ela chegou em Trestles com a quinta colocação, fechou o ano com a terceira posição, enquanto isso a americana avançava para encontrar a sensação Caitlin Simmers na grande decisão.
Enquanto Tati dava adeus a disputa antes da grande final, Ítalo começou sua corrida surfando contra a linha quase indefectível de Ethan Ewing, um dos australianos responsáveis por tentar quebrar o jejum de títulos da Austrália, o último homem a ser campeão por aquele país foi o gentleman Mick Fanning, no longínquo ano de 2013. Ítalo e Ethan são contrastes completos em estilos, abordagem e estratégias, Ítalo é capaz de surfar 35 ondas em 35 minutos, ele não depende exclusivamente de ondas boas para alcançar notas altas, em uma onda esfarelada Ítalo pode resolver tudo em um aéreo, ao contrario disso, Ethan é mais metódico, mais calculista, mais dependente de grandes faces para executar grandes carvins, a qualidade da onda é fator decisivo para as grandes apresentações de Ethan, e nos 35 minutos, Ethan não encontrou duas ondas com grandes faces, já Ítalo, foi capaz de encontrar duas ondas que valeriam três ou quatro pontos, transformando elas em 7.67 e 7.80, nessa briga de opostos, Ethan Ewing, o primeiro australiano a entrar na água, dava adeus ao Finals.
Na bateria seguinte Ítalo tinha mais um australiano para enfrentar, essa foi uma bateria polemica, não pelo surfe, mas sim pela notória tentativa de Jack Robinson de desestabilizar e levar uma pequena vantagem sobre o Brabo, de tanto conviver com nós brasileiros, Robbo está incorporando em sua personalidade um pouco de nossa malandragem. Em uma remada para voltar ao outside, a dupla estava próximo um do outro, enquanto remavam para ganhar a prioridade, Jack, que sem dúvida nenhuma é um competidor feroz, aplicou táticas semelhantes às usadas em rings para puxar Ítalo para trás e tentar obter vantagem na disputa pela prioridade. Meio sem entender Ítalo que parou de remar na hora, até perceber que existia uma malandragem embutida em uma suposta casualidade, ao perceber a “malandragem adquirida”, Ítalo reclamou com os juízes e jogou água em Jack, neste momento o australiano já estava um pouco à frente do brasileiro, mas os juízes também perceberam a malandragem e mantiveram a prioridade sob o domínio de Ítalo, porque homem é homem, menino é menino, macaco é macaco e malandragem australiana não é malandragem brasileira.
Isso é quase tudo que tenho a falar desta bateria, uma vez que, em pé na prancha, Jack não conseguia nem ao menos parecer um bom surfista em um dia ruim, a impressão que fiquei é de que ele sofreu uma derrota convicta e saborosa. Por muitos momentos, quando a onda não tem tubos, acho Robbo um surfista superestimado, talvez a ferocidade competitiva dele distraia o senso crítico dos juízes, mas ontem, nem isso, Robbo não somou nem 10 pontos, a pretensa ferocidade competitiva do aussie estava domesticada, ontem foi estranho. Com a vitória sobre Jack Ítalo começava a deixar poças de sangue pelo caminho, ele somou 14.57 contra o australiano. A Austrália teve todos os seus surfistas no Finals Day, Molly, Ethan e Robbo, derrotados por brasileiros.
Sem australianos pela frente a tarefa de Ítalo começava a se complicar, se quisesse chegar ao título, o Brabo teria que vencer ainda o menino de ouro de Trestles e um bicampeão mundial, mas todos os confrontos no Finals Day têm sua hora, a hora agora era de enfrentar o perigosíssimo Griffin Colapinto.
Ítalo e Griffin fizeram uma bateria equilibrada, apesar dos arcos de Griffin parecerem muito bem avaliados, enquanto a repetição da progressividade de Ítalo, que vinha sendo um diferencial desde a primeira bateria, parecia estar entrando no critério de normalidade para os juízes, depois do Brabo enfileirar as vítimas no caminho com seus aéreos absurdamente assertivos. Tudo caminhava sem margens para reclamações, até que o minuto final entrou com Ítalo na liderança e então duas ondas foram surfadas, o Brabo surfou uma direita com três grandes manobras no outside, variando com uma boa batida, um bom floater, aplicando até um corte por baixo do lip esfarelado de Trestles, completando a onda ainda com batidas e rasgadas menores, finalizando com um reverse. Griffin veio na onda de trás, lá fora ele aplicou dois carvins amplos, porém lentos, continuou com pequenos carvins sem apresentar variação, quando ele terminou a onda, eu pensei, UFA! Isso não foi nada, mas a verdade é que quando as notas começaram a sair, o biro biro de Griffin foi mais bem avaliado do que a variação e a agressividade de Ítalo, faltou bem pouco para Griffin virar e vencer a bateria, se isso acontecesse, não seria exatamente o que havíamos assistido, mas parece que, pela demora em sair a última nota do Griffin, eles estavam fazendo contas no intuito de passar perto, mas não darem a vitória ao americano, talvez afim de fazer a audiência acreditar que foi uma bateria realmente muito disputada, e até tentar nos induzir a crer que o Finals Day em Trestles é algo minimamente emocionante. Para o bem do surfe, o Brabo avançou sobre Griffin, que é um surfista esplendido, mas não surfou o suficiente para vencer na frente de sua torcida. Uma multidão que inundava a praia com pôsteres, camisas e placas com a frase “Griff for Champ”.
Caroline Marks e Caitlin Simmers entraram na água para a primeira bateria da melhor de três, elas proporcionaram um jovem duelo onde a fúria e a finesse a agressividade e a fluidez mediam forças, difícil dizer o que encantava mais, o confronto foi equilibrado e justo, faltando um minuto para terminar, Caitlin surfou sua última onda, ela precisava de seis alto para virar, a californiana surfou uma onda digna da nota que precisava, mas definitivamente, para mim, os critérios do julgamento muitas vezes são difíceis de entender, Caitlin recebeu dos juízes 8.37 nesta onda. Faltando oito segundos para a sirene soar Caroline Marks dropou uma direita, o excesso na nota de Caitlin deixou ela precisando de uma onda na casa dos nove pontos se quisesse vencer, a goofy então desferiu uma sequência de quatro patadas no critico, com links limpos e curtos, aproveitando ao máximo os espaços da onda na seção lá de fora, no inside, ela repetiu uma nova sequência de quatro rasgadas e finalizou na junção quase sem perna. Se a onda da Claitlin valeu 8.37, essa onda de Caroline deveria valer 12,37, como isso não seria possível, deram a Caroline 9.60, resultando em sua vitória no primeiro dos três confrontos.
Mostrando uma solidez mental incrível, no duelo seguinte, Caitlin Simmers entrou decidida a mudar a história, ela estava obrigada a vencer o back side quase infalível de Caroline, para só então ter a oportunidade de decidir o título no terceiro e último confronto.
Caroline é frequentemente comparada a Mark Occhilupo, Caitlin Simmers tem um surfe pouco vinculado a alguém, é como um caderno em branco que terá ainda muitas páginas a serem preenchidas, más a maneira como ela entrou na segunda bateria ontem, nos fez lembrar os grandes duelos entre Occy e Curren em Bells ou nos saudosos OP PRO e Marui PRO. Indo para o tudo ou nada, Caitlin abriu sua bateria com um incontestável 9.17, usando o melhor de seu surfe a californiana refinava seu estilo a cada carvin, assim como fazia e faz o mestre Curren, ela atacou o lip com velocidade, força e inversão, com a prancha sempre próxima a zona viva da onda, a garota variou na abordagem desde o inicio até o fim. Marks respondeu com 8.00 em uma onda mais deitada, fazendo uso de botton turns profundos para potencializar ataques criteriosamente poderosos ao lip, mas ainda faltava para a floridense alcançar o patamar da onda anterior da californiana. Na onda seguinte, Caitlin foi ainda mais precisa, a garota surfou com mais velocidade, mais comprometimento, mais risco e mais segurança, ela enfileirou quatro grandes manobras na saída, variando com batidas e lay back, sempre desgarrando a rabeta, finalizando como um ataque na junção bastante expressivo, essa onda lhe rendeu 9.20 pontos, neste momento ela colocou Caroline em uma comb sem janela, sem porta, sem freio e sem saída. Que venha o terceiro confronto.
Na decisão final, vimos poucas oportunidades, Simmers surfou apenas duas ondas, somando 15,16 (6.33+8.83), Caroline surfou apena uma 7.17, e assim, aos 18 anos, Caitlin Simmers fez história ao se tornar a mais jovem campeã mundial de surfe, entre homens e mulheres. Simmers venceu seu primeiro título derrotando ninguém menos que aquela que deu início a toda essa revolução no surfe feminino, a então campeã mundial e também campeã olímpica Caroline Marks, eu diria que Caity terminou o ano da mesma forma que começou, quando venceu em Pipeline e na entrevista da campeã soltou a seguinte perola: “Pipeline é para as garotas foda!”, sim não há dúvidas, o título mundial também é para as garotas foda!
Caitlin está liderando a geração mais talentosa do surfe feminino de todos os tempos, que está elevando as performances a novos patamares, havia dúvidas se ela conseguiria ser competitiva do início ao fim, agora, acho que não há mais, Parabéns Caity, campeã mundial de 2024.
Quando Ítalo entrou na agua para disputar sua quarta bateria do dia, seu adversário era ninguém menos que o bicampeão mundial John John Florence, mesmo depois de tantas baterias, o brasileiro dava sinais de que continuava com o corpo resistente, energia infinita e mente invicta, com toda aquela confiança, eu realmente achei que seria difícil Florence vencer o Brabo, a impressão que dava era de que John John deveria estar nervoso, já que ele iria enfrentar um Ítalo totalmente carregado de confiança, vindo de uma sequencia de vitorias inquestionáveis, no entanto, quando os dois entraram na água, ficou claro que o havaiano se mantinha com sua personalidade calma e matadora, enquanto o brasileiro se mantinha ativo, pegando varias ondas, John John foi cirúrgico, surfou apenas duas ondas em toda a bateria.
O confronto começou de verdade quando Ítalo entrou em uma onda pequena, com pouco espaço e mandou um aéreo de back, voltando de costas na agua mas se equilibrando novamente na prancha, essa onda foi remunerada com 7.33, particularmente falando eu achei a nota um tanto generosa para a onda, na sequencia John John abriu sua bateria surfando uma onda maior, abrindo ela com um aéreo baixo e duas rasgadas pouco criticas no outside, o havaiano adiantou até chegar no inside, onde ele aplicou duas porradas fortes literalmente “na lata” já adiantando para finalizar de lay back em uma junção pequena, com essa onda JJF marcou 7.17, em um primeiro momento fiquei com a sensação de que John John foi mal julgado, acho que a praia também, uma vez que ao ser anunciada a nota pelo palanque deu para ouvir as vaias aqui em Salvador, mas a verdade é que olhando no replay depois, deu para perceber que as manobras de John John tiveram um baixo grau de dificuldade, e isso, muitas vezes você só consegue perceber analisando com mais calma. Ítalo que não tem nada a ver com julgamento, estava ali apenas com o intuito de vencer dando show, remou para entrar em uma parede um pouco mais em pé, desde a remada era perceptível que o brasileiro buscava apenas a rampa, sem nenhuma insegurança aparente, Ítalo voou alto em um full rotation sem grab, pousando limpo na base, o Brabo recebeu 8.00 nessa onda, ele parecia estar se consolidado como vencedor do primeiro confronto, mas do outro lado tinha John John.
No último minuto, o havaiano surfou aquela que em tese foi a melhor onda da disputa, na saída John John deu uma capotada relativamente baixa, colocando toda a prancha para fora d’água, mostrando o fundo para a praia, foi uma manobra que não consigo entender exatamente como um aéreo, nem como um club sandwich, mas foi uma coisa bonita de ver, diferente, na sequencia o havaiano já fez o link emendando com uma rasgada trazendo a prancha toda para dentro, completando sua apresentação no outside com uma rasgada invertendo toda a direção, colocando o bico da prancha onde deveria estar a rabeta, o havaiano precisava de 8.16, mais uma vez em um primeiro momento eu discordava da pontuação ao ver a nota, eu achei que ele receberia sete alto, mas a realidade foi 8.33 pontos. Revendo essa onda, ficou claro para mim que a onda valia a nota recebida, mas sim, se você não tiver o ímpeto de rever, é possível que você jogue o resultado na conta da subjetividade, acho que foi justo dizer que John venceu a primeira bateria com uma variedade maior de curvas, aéreos e surfe mais limpo, mas apesar do julgamento justo, o havaiano não foi exatamente incontestável, isso ficou claro no placar, 15.50 contra 15.33.
Quando Jhon John virou no minuto final, pude perceber que explodiram reclamações nas mídias e grupos de surfe aqui no Brasil, muita gente distribuindo teorias conspiratórias, estamos ficando craques nisso, a crença geral era de que "tudo já estava resolvido a favor do queridinho da WSL" e que "não era necessário nem que tivesse o próximo confronto", as justificativas eram diversas, inclusive de que Ítalo Ferreira, brasileiro, filho de um pescador pobre, nunca teria chance de vencer. Vendo tudo aquilo fiquei me perguntando se aquelas pessoas sabiam que Ítalo já tinha sido campeão mundial, campeão olímpico e vice-campeão mundial. O algoritmo está deixando as mentes das pessoas cada vez mais prisioneiras daquilo que elas querem, sem se importar com os fatos.
Quando a segunda bateria da grande final masculina começou, Ítalo continuava incansável, mais uma vez ele surfou mais ondas do que o havaiano, o brasileiro fez sua melhor nota logo na primeira onda, 8.17, era visível que Ítalo foi capaz de se auto avaliar e mudar a abordagem, ele surfou essa onda fazendo aquilo que chamamos de um base lip quase perfeito, primeiro ele deu uma batida de fundo de prancha colocando quase todo o equipamento para fora, depois ele emendou duas rasgadas e mais duas batidas, para já sem perna, cair na finalização ao tentar um reverse. Mas John John é dono de um talento que o coloca em uma categoria a parte, o havaiano é um diamante em um mundo de pedras comuns, enquanto nós vibrávamos com a performance da última onda de Ítalo, John derramava agua fria em nossos ânimos aquecidos pela esperança, executando aquela que seria a melhor onda do dia. O havaiano dropou uma direita adiantando bastante para alcançar altíssima velocidade, na primeira face que a onda ousou mostrar a ele, John John fez um lay back absurdamente grande, rasgando toda a face da onda, cravando todo o seu braço dentro d’água, mostrando as quilhas ao mundo para na sequencia afundar toda sua prancha abaixo da superfície da água, essa foi uma manobra digna de uma onda poderosa como Margs ou Sunset, mas Jhon John cometeu a insanidade de executar em Trestles, na sequência da onda o confiante Jhon John realizou outros carvins antes de finalizar na junção, vibando muito, algo pouco comum se tratando de John John. Essa manobra foi sem dúvida a maior que vi entre os homens este ano. Na sequencia John John confirmou sua vitória com um 8.43, ele exalava autoconfiança a cada execução de manobra, a essa altura Ítalo precisava de um nove alto para virar. O Brasileiro ainda pegou uma boa esquerda, aplicou boas manobras, variou e recebeu 8.13, mas já não era mais possível virar o jogo contra o havaiano, o que deve ter deixado muita gente na WSL aliviado. Ao soar a sirene John John Florence se tornava tricampeão mundial, aos 31 anos, sete anos e muitas lesões depois de seu bicampeonato. O havaiano colocou seu nome ao lado de Tom Curren, Andy Irons, Mick Fanning e de seu contemporâneo Gabriel Medina, fato que ele fez questão de deixar claro na entrevista: "Estou feliz por estar empatado com Gabe, porque ele é um competidor muito feroz".
Jhon John fez quatro finais esse ano, ele ganhou apenas um campeonato, El Salvador, mas sua consistência fez com que ele chegasse ao Finals Day com a lycra amarela, você pode gostar ou não, mas o campeão mundial de 2024, foi de longe o melhor surfista do ano, parabéns John John e parabéns a Ítalo, um titulo não é a única expressão de vitória, a jornada de Ítalo nos encheu de orgulho, o cara é Brabo.
Uma ausência foi sentida no Finals Day, Filipe Toledo, o bicampeão mora há poucos quilômetros de Trestles, a WSL que se preocupa tanto com a audiência, poderia ter programado uma cerimônia onde o campeão do ano anterior entrega o troféu para o novo campeão, essa "falha" já aconteceu outa vez, quando Gabriel venceu em 2018, John John que morava atrás do palanque do evento, poderia ter entregue o troféu a Gabe, mas parece que isso nunca esteve nos planos da entidade. Bem, ao menos em 2025 não seremos mais obrigados a assistir à final na enfadonha onda de Trestles.
Parabéns a Jhon John e Caitlin, mas também a todos que defenderam com dignidade os seus objetivos.
Até Fiji 2025.
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