A WSL acaba de anunciar um novo calendário com algumas pequenas alterações nas datas das etapas e a oficialização daquilo que já especulávamos, o cancelamento da etapa brasileira do circuito mundial de surf profissional, o Oi Rio Pro.
A entidade justifica o cancelamento da etapa de Saquarema assim: “O Oi Rio Pro havia sido adiado originalmente de junho para agosto na esperança de administrar o evento com segurança. A WSL continuou a monitorar a situação e tomou a decisão de cancelar o evento para 2021 por excesso de cautela com a segurança dos atletas, funcionários e comunidade local. A WSL espera voltar a Saquarema com os melhores surfistas do mundo em 2022”.
Já a etapa do México foi transferida para depois das olimpíadas, originalmente ela aconteceria em julho, agora a janela está agendada para 10 a 20 de agosto, a entidade explica que a data foi transferida para dar tempo suficiente para que os surfistas qualificados para as olimpíadas possam viajarem para Tóquio e passarem pelas quarentenas necessárias. Ponto para a WSL, diferentemente da ISA, a entidade pensou no bem estar dos atletas.
Para ajustar ainda o restante do calendário, a entidade atrasou dois dias os inícios das etapas de Teahupoo e também a etapa decisiva, o WSL Finals.
Agora é oficial, para vermos os melhores surfistas do mundo atuando em aguas brasileiras teremos que aguardar 2022 chegar, ainda assim, não há dúvidas que a entidade tomou uma decisão acertada.
Com isso, agora teremos apenas três etapas para definir os surfistas que irão para o WSL Finals, nesse cenário, com Gabriel Medina e Ítalo Ferreira disparados na liderança e vice-liderança, a disputa entre as cinco vagas praticamente se resumem a três. Com Jordy, John John, Kelly e Kolohe machucados, não se surpreendam se entre os cinco finalistas quatro deles sejam brasileiros. Filipe vai sair do Surf Ranch na frente do Jordy, possivelmente na terceira colocação, Yago tem três etapas para avançar cinco posições, já que atualmente ele tem a 10ª colocação no ranking, as portas estão abertas e as possibilidades são reais, para nós seria um sonho, para a WSL um pesadelo comercial, o bom disso acontecer, caso aconteça, é que talvez a entidade que gere o surfe mundial repense esse formato.
Vai Brasil.
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